A história de uma vida inteira de dedicação de Niède Guidón e sua equipe ao berço do Homem Americano vai ganhar as telas de cinema de todo o mundo. O longa metragem Niéde Guidon - Memórias da vida, é um filme de Tiago Tambelli, produzido pela piauiense B & T Áudiovisual em coprodução com a Lente Viva Filmes.
O filme documental expõe o trabalho de preservação da fauna, flora e sítios arqueolóigicos e como tudo isso transformou a vida da população de São Raimundo Nonato e de toda a população de São Raimundo Nonato e de toda a região que compõem o parque.
"No começo do ano foi feita uma grande pesquisa, o diretor Tiago Tambelli veio com três produtores daqui Márcio Bigly, Bárbara Nepomuceno e André Pessoa, realizaram a pesquisa para dar andamento ao roteiro. Estamos na fase de captação. Fizemos a pré-pesquisa agora vai ser finalizado o roteiro e neste momento foi aprovado o projeto pela ANCINE", afirmou a produtora Talyta Magno.
O roteirista Igor Medeiros diz que o longa é diferente de tudo o que já foi produzido sobre a Serra da Capivara. Com o apoio da Fundham e com parâmetros internacionais. Outra importante iniciativa é a destinação de parte da receita para o próprio parque.
"É um longa metragem artístico que deu uma outra dimensão para isso juntamente com a criação de paisagens sonoras, no estudo de pinturas rupestres mais detalhado, não só tratar como registro, mas como impressão. Falar da arte e transformar isso em cinema e trazer para uma perspectiva diferente para os cinemas do mundo todo, para alertar o mundo e o Brasil sobre a riqueza que se tem aqui no Piauí.
Crise no parque
O berço do homem americano agoniza. Em meio a ameaça de fechamento do Parque Nacional Serra da Capivara, a vice-governadora Margarete Coelho prometeu que o governo do Estado, através da Defesa Civil enviará recursos emergenciais no valor de R$ 120 mil para a administração do parque. Ainda de acordo com a vice-governadora, outros 740 mil serão entregues a FUNDHAM, após a renovação do convênio entre a Fundação e o ICMBio. Por telefone Niède Guidon, diz que este mês para garantir o pagamento dos 32 funcionários que ainda permanecem no parque, os diretores tiraram do próprio bolso cerca de R$ 53 mil até que os recursos estaduais e federais já garantidos sejam depositados.
"Até agora não chegou nada. As pessoas estão trabalhando e a diretoria da fundação, juntou o nosso dinheiro para pagar o pessoal que amanhã é o último dia", explicou a arqueóloga.
A situação é tão grave que dos 270 funcionários que cuidavam da preservação do parque e das pinturas rupestres só restam dois. Parte deste patrimôn io está sendo destruída. "Nós estamos agora com um problema terrível no parque com os mocós. Eles estão destruindo as pinturas. Para fazer a manutenção das pinturas nós só temos dois funcionários. É uma coisa que não dá mais. É por isso que a gente precisa resolver isso", pontuou a arqueóloga.
Fonte: Cidadeverde.com
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