O
livro Na escola se brinca: brincadeiras de crianças quilombolas na
educação infantil apresenta as vivências de duas escolas quilombolas de
Educação Infantil situadas no Recôncavo Baiano, em Santo Amaro e São
Francisco do Conde, visando potencializar a circularidade entre tradição
oral e linguagem escrita por meio do registro de brincadeiras
perpassadas por gerações.
Tem como objetivo manter viva a memória da ancestralidade negra a partir das presenças das crianças, impetrando diálogos entre tradição e contemporaneidade. Com isso, são apresentadas brincadeiras situadas na experiência ancestral africana, representando o fortalecimento da existência das crianças negras quilombolas, nos seus modos de ser, brincar e estar no mundo.
O projeto é um dos produtos do Edital Equidade Racial na Educação Básica: pesquisa aplicada e artigos científicos, lançado em 2019, iniciativa do Itaú Social coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com o Instituto Unibanco, a Fundação Tide Setubal e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No prefácio do livro, Carla Cristina dos Santos de Jesus diz que a obra mobiliza sentimentos para a percepção e a promoção de infâncias brincantes, permeadas por identidades que, historicamente, vêm sofrendo tentativas de silenciamento.
O material visa também a aplicação da alteração da Lei 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases (9.394/96), visando promover a educação da história e da cultura africanas e afro-brasileiras.
Segundo Míghian Danae Ferreira Nunes, uma das organizadoras do projeto, a educação antirracista é celebrada, uma vez que as crianças negras e quilombolas são vistas como produtoras de cultura.
"Reconhecer a existência das crianças negras e quilombolas é passo importante para fazer com que a educação se torne cada dia mais antirracista, pois isso as humaniza, tornando-as pessoas do tempo presente", finaliza Míghian.
Acesse o livro na Biblioteca ANANSI.
Tem como objetivo manter viva a memória da ancestralidade negra a partir das presenças das crianças, impetrando diálogos entre tradição e contemporaneidade. Com isso, são apresentadas brincadeiras situadas na experiência ancestral africana, representando o fortalecimento da existência das crianças negras quilombolas, nos seus modos de ser, brincar e estar no mundo.
O projeto é um dos produtos do Edital Equidade Racial na Educação Básica: pesquisa aplicada e artigos científicos, lançado em 2019, iniciativa do Itaú Social coordenada pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), em parceria com o Instituto Unibanco, a Fundação Tide Setubal e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
No prefácio do livro, Carla Cristina dos Santos de Jesus diz que a obra mobiliza sentimentos para a percepção e a promoção de infâncias brincantes, permeadas por identidades que, historicamente, vêm sofrendo tentativas de silenciamento.
O material visa também a aplicação da alteração da Lei 10.639/03, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases (9.394/96), visando promover a educação da história e da cultura africanas e afro-brasileiras.
Segundo Míghian Danae Ferreira Nunes, uma das organizadoras do projeto, a educação antirracista é celebrada, uma vez que as crianças negras e quilombolas são vistas como produtoras de cultura.
"Reconhecer a existência das crianças negras e quilombolas é passo importante para fazer com que a educação se torne cada dia mais antirracista, pois isso as humaniza, tornando-as pessoas do tempo presente", finaliza Míghian.
Acesse o livro na Biblioteca ANANSI.
Fonte: msn.com
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