segunda-feira, 11 de abril de 2016

UESPI entra em estado de greve e professores cobram renião com Governador


Os professores da Universidade Estadual do Piauí aprovaram estado de greve em assembleia na manhã desta segunda-feira (11). A categoria se reuniu para deliberar sobre um indicativo de paralisação em reação contra uma lei publicada no Diário Oficial que autoriza milhares de demissões de vários órgãos do Governo do Estado, entre eles, a Universidade, de onde seriam extintos mais 1000 cargos, incluindo professores e outros.
"Essa lei atrapalha porque ele não permite a mobilidade dos professores dentro da carreira. Mobilidade esta por exemplo, um professor que hoje tem mestrado e venha a concluir doutorado ele vai continuar sendo mestre para a instituição e isso tem consequências gravíssimas como por exemplo na pesquisa. Que motivação esse profissional vai ter em uma pesquisa se ele não está recebendo como doutor??", afirmou Janete Brito, diretora financeira da ADCES.
O estado de greve garante que em 72h após protocolado a categoria poderá paralisar a qualquer momento em todo o Estado. "A gente trabalha, mas podemos entrar em greve a qualquer momento. A menos que o Governo nos receba até sexta-feira. O que foi proposto pelo deputado João de Deus e pelo reitor é que vai haver a retirada da Uespi dessa lei, contudo a categoria vai ficar em estado de greve, até que nós recebamos no papel os nossos direitos garantido", enfatizou Lina Santana, presidente da Associação dos Docentes da Uespi.
Simultaneamente uma reunião entre deputados estaduais e a assessoria jurídica da instituição acontecia na reitoria e o saldo foi o envio de uma proposição para a Assembleia Legislativa modificando essa lei e excluindo a UESPI dessa lista de demissões. Porém, segundo Lina Santana o governo precisa ainda receber a categoria para negociar salários e a promoção e progressão dos professores. Caso o governo não sinalize um contato até sexta-feira, a greve será deflagrada e uma nova assembleia já está prevista para a próxima segunda-feira, no mesmo horário.
"Não somente a garantia como também garantindo um direito dos professores que é um percentual de 15% das suas progressões e promoções", completou Lina.
Fonte: Cidadeverde.com

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