Depois de uma intervenção no cartório Naila Bucar, a Corregedoria do Tribunal de Justiça pretende investigar outros 40 estabelecimentos na tentativa de encontrar alguma irregularidade. De acordo com o Ricardo Gentil Eulálio, corregedor do TJ-PI, isso só não aconteceu ainda devido a ausência de um concurso público.
“Precisamos de funcionários interinos e nossa dificuldade é encontrar alguém que queria assumir esses cartórios. Mas pretendemos fazer uma investigação em mais 40 estabelecimentos na tentativa de encontrarmos ou não irregularidades”, disse.
Enquanto a justiça cobra de cartórios que não cumpre a lei, quem depende da atividade cartorária fica no prejuízo, é o caso de 1.600 corretores de imóveis em atividade no Piauí. “Nós estamos tendo toda a paciência e colaboração, pois sabemos que tudo isso irá melhorar e atender a população como deve ser”, disse o presidente do Conselho Regional de Imóveis, Nogueira Neto.
Sob intervenção desde o dia 30 de maio, o cartório Naila Bucar voltou a funcionar nesta segunda-feira (13). O estabelecimento, que concentra 80% das transações imobiliárias da capital, é acusado pelo Tribunal de Justiça de não repassar a um fundo especial mais de 23 R$ milhões e estava fechado.
Fonte: G1.globo.com
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