Da porta de casa (ou do escritório) para fora, quando nosso 3G – ou o raro 4G –nos deixam na mão; ou quando ultrapassamos a franquia contratada, a saída para continuar conectado é caçar uma conexão Wi-Fi. A boa notícia é que há boas chances dessas caçadas se tornarem mais fáceis: o Wi-Fi gratuito está se tornando cada vez mais comum em vários lugares do mundo. Até aqui, no Brasil.
Diversos estabelecimentos comerciais como shoppings, aeroportos e restaurantes já oferecem conexão à internet para seus clientes e usuários. Já para encontrar uma conexão gratuita na rua, ou você conta com aquele vizinho bondoso que deixa o wi-fi sem senha, ou com as iniciativas do poder público. Em São Paulo, por exemplo, a prefeitura da capital, já oferece acesso livre e gratuito à internet em 120 praças e locais públicos.
Outro exemplo bacana vem de Nova York. Lá, a SideWalk Labs, uma empresa independente do Google, anunciou recentemente a promissora iniciativa "Intersection", que pretende transformar orelhões antigos em fontes de Wi-Fi na Big Apple. Mais do que isso, os usurários ainda poderão usar esses velhos orelhões prar carregar seus aparelhos. A expectativa é que 10 mil orelhões sejam conectados até o final de 2015; e, para os próximos anos, a previsão é expandir a novidade para outras localidades.
Tem também muita empresa privada de olho na oportunidade de fazer dinheiro a partir dessa nossa necessidade de estar conectado o tempo todo.
Presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, a solução desses dois empresários paulistanos já atinge cerca de 500 mil usuários por mês, espalhados em 50 locais. Nós experimentamos um ponto de acesso aqui no bairro do Itaim, na capital paulista. Realmente a velocidade é muito boa: atingimos quase nove megabits por segundo de conexão – suficiente para acessarmos diferentes páginas e até assistir vídeos em alta definição no Netflix e no YouTube.
Mas, se Wi-Fi público e gratuito sempre ótimo, é preciso alguma cautela. Talvez o maior perigo seja alguém mal intencionado espionar o que você está fazendo no seu dispositivo enquanto estiver usando a internet pública e, no pior dos casos, roubar suas informações pessoais. Mas com alguns cuidados básicos é possível navegar tranquilo, de graça e sem dor de cabeça.
Do lado da empresa que oferece a conexão, é importante informar ao usuário o nome oficial da rede pública e também garantir a segurança física do roteador. Por parte do usuário, o primeiro passo é ter certeza de que está conectado à rede oficial gratuita oferecida naquele local. Em segundo lugar, é preciso dar atenção especial aos dados exigidos para usar algumas dessas conexões.
O especialista sugere também que você tenha soluções de segurança instaladas no seus próprio dispositivo – inclusive no smartphone. Um bom antivírus e um firewall ajudam a minimizar as possibilidades de uma invasão ou ainda de algum malware. Outra dica importante é evitar alguns tipos de serviço quando estiver usando redes públicas.
Agora, se você realmente precisar usar o internet banking ou até fazer alguma compra enquanto estiver usando uma conexão aberta, outra decisão que pode aumentar sua segurança é optar sempre por aplicativos desses serviços, nunca o navegador.
Com esses cuidados, a última sugestão é: aproveite! Se hoje as conexões públicas gratuitas dão os primeiros passos, pode apostar, logo logo elas vão revolucionar o mundo da comunicação móvel. Aliás, o crescimento do Wi-Fi público está alinhado com uma tecnologia que virá embarcada na próxima geração de smartphones Nexus. Os novos dispositivos do Google serão capazes de transitar sem interrupção de uma conexão celular para uma conexão Wi-Fi. Ou seja, se você estiver usando seu 3G, no momento em que o aparelho detectar e se conectar a uma rede Wi-Fi, a conexão não será interrompida e passará automaticamente a usar a rede Wi-Fi, inclusive para ligações telefônicas - bem bacana! Essa novidade deve ser uma tendência para os dispositivos móveis daqui pra frente
Fonte: Olhardigital.com
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