A Universidade Estadual do Piauí, através do Pró-reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários firmou parceria com o Prodart, Programa de Desenvolvimento do Artesanato Piauiense, de modo a fortalecer a produção da comunidade Potes, localizada no município de São João da Varjota. A comunidade é conhecida internacionalmente por sua produção única de potes de cerâmica.
Jordão Costa e Raimundo Dutra
As tratativas para que a parceria se firmasse aconteceram em reunião realizada na manhã da última terça (23), no gabinete da PREX UESPI. Representando o Prodart estava seu diretor, Jordão Costa. “É uma oportunidade única que temos de estar fortalecendo os grupos de artesanato e consequentemente o artesanato piauiense e brasileiro, porque a partir do momento em que os artesãos se unem em torno de um objetivo, em torno do fortalecimento da classe, nós ganhamos em escala de artesões porque perpetuamos a técnica artesanal e também fortalecemos o poder de comercialização daquele grupo”, afirma o diretor.
Esse fortalecimento se dará por meio de dois encontros com as mulheres que realizam essa produção na comunidade. O primeiro, no dia 15 de outubro, de caráter educativo, através de uma oficina de associativismo, cooperativismo e empoderamento de mulheres. A ideia é também já deixar com as artesãs a ideia da formação de um grupo nesse primeiro encontro. O segundo ocorre no dia 30 de outubro, de modo a acompanhar o andamento das atividades.
Sobre a comunidade Potes, Jordão continua: “Pra nós é um grupo muito rico, e que temos que fortalecer, porque lá elas tem uma técnica única de construção de pontes, que foi reconhecida internacionalmente. Elas tem uma qualidade única e temos que preservar essa técnica artesanal, fortalecer e também melhorar”, pontua.
Para o pró-reitor Raimundo Dutra, o objetivo é dar esse fortalecimento ao grupo pra que ele possa caminhar com as próprias pernas: “Essa comunidade tem um histórico no artesanato, na confecção de potes de cerâmica, já foi mundialmente conhecida por isso e a liderança comunitária de lá procurou a universidade pedindo um apoio pra tentar trabalhar a reativação, a organização das artesãs da comunidade. Nosso objetivo é após essas oficinas montarmos um grupo formado, articulado, e a partir daí elas vão poder cuidar da vida delas, seguir o futuro delas e empreender, fortalecer a produção artesanal”, finaliza o pró-reitor.
Fonte:
Assessoria de Comunicação - UESPI
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