Segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a ocorrência de fraudes eletrônicas bancárias, em 2012, chegará a gerar um prejuízo de R$ 1,4 bilhões aos bancos brasileiros, e o principal fator para este acontecimento é o comportamento do cliente. Segundo a entidade, por descuido ou falta de conhecimento, os clientes bancários ainda são o alvo principal e as fraudes deste segmento acontecem por meio deles mesmos. Mas, isto ainda é novidade? Ou desculpa para justificar as altas taxas de juros ou de operação?
Com o crescimento do uso da Internet, desde 2000, ou seja, há mais de uma década, compras realizadas por meios eletrônicos, além de outros serviços e funções sendo migrados de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) para TICI (Tecnologia da Informação, Comunicação e Interatividade) nos próximos 10 anos, creio que esta desculpa não pode mais ser tão simples assim.
É óbvio que os clientes precisam aumentar as defesas nos computadores pessoais, além de mudarem o comportamento em alguns casos. Porém, os bancos precisam mudar as técnicas de conscientização, que são em grande parte textos não muito simples de entender em websites ou cartilhas, semelhantes às distribuídas em agências. Os bancos precisam entender que apesar da grande maioria já saber utilizar computadores e internet, segurança é algo muito diferente. Eles precisam ser mais ativos e menos orientativos.
Bancos viraram commodities, e precisam ser cada vez mais invisíveis. A invisibilidade será sinônimo de confiabilidade e tranquilidade. Ser menos aparente e ter tecnologias interativas com mais controles biométricos, por exemplo, farão o usuário ser uma opção inviável aos fraudadores. Creio que em um futuro próximo, biometrias e outros dispositivos, como tokens bancários e certificados digitais nativos e integrados, serão mandatórios para clientes, que não precisam entender nada sobre isso, durante ações do dia a dia que envolvem transações financeiras.
Com isso, taxas bancárias precisarão ser reduzidas. Hoje, muitos bancos justificam o investimento nestas novas tecnologias de proteção do patrimônio e do cliente, através destas taxas, por isso que há a justificativa. Isto é teoria do CAOS?
Enfim, clientes são o elo mais fraco, portanto não se trabalha em segurança da informação para o elo mais fraco ou justificando-se através dele. Proteja-o partindo do princípio que é fraco, antecipe, crie meios sinérgicos com o dia a dia dele, para que ele nem saiba que está sendo protegido.
Fonte: 180graus.
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