segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Educação inclusiva foi tema de palestra no Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí.

             Educação inclusiva foi tema de palestra na noite de sexta-feira 30/11/2012 no auditório do Instituto Superior de Educação do Sul do Piauí (ISESPI).Localizado na Rua Coelho Neto, 490. Centro de Canto do Buriti - PI. A palestra Intitulada como "Mesa Redonda" com objetivos pedagógicos organizada pela turma de pedagogia da Instituição atraiu muitos professores, alunos e profissionais de outras áreas.
            A enfermeira Simone Guerra Barreto, foi uma das primeiras palestrantes da noite. Ela explicou o quanto o pré-natal é importante para saúde da criança e para desenvolvimento afetivo, cognitivo e sensório motor que essa criança ira desenvolver. Falou da importância do acompanhamento médico para detectar precocemente várias síndromes que podem ocorrer na gravidez. E destacou a síndrome de talidomida decorrente do uso do medicamento usado no tratamento de hanseníase e que por uma inversão de leitura, grávidas tomavam esse remédio no intuito de abortar. Por na bula do medicamento contém estampada a imagem de uma grávida com dois riscos em cima da imagem o que pensavam que fariam abortar. Por este motivo explica Simone, o ministério da saúde mudou o rotulo da talidomida que agora contém a frase: “talidomida não é abortivo ele faz o seu bebe nascer sem braços e sem pernas”.
          O Fonoaudiólogo Jordânio Arrais descreveu uma série de causas e sintomas que os profissionais da educação devem observar para detectarem possíveis deficiências em alunos (a) na sala de aula. Relatou que há crianças que falam muito alto e outras falam muitos baixo, outras não falam etc.Porém, a maioria dos casos se forem percebidos precocemente e tratado tem cura.
         A fisioterapeuta Lorena Cronemberger falou da importância de se fazer o acompanhamento com um profissional. Falou também que apesar das políticas públicas inclusivas, ainda á Pais e mães que tem vergonha de dizer que possuem uma criança doente. Que esse preconceito não deve existir na cabeça de nenhum profissional da educação.
        A Assistente social Daiane A.B. Holanda apresentou leis que garantem o cumprimento da educação inclusiva na cidadania e a importância das leis para que todos esses direitos sejam seguidos por entidades privadas e públicas. Questionada por um participante sobre como funciona o Benefício Concedido a portadores de deficiência - BCP. Ela explicou que a diferença de aposentadoria para o Benefício Concedido a portadores de eficiência – BCP, é que na aposentadoria por idade ou por tempo de serviços a pessoas deve contribuir com a previdência social. Porém, na BCP isso não é necessário, o que é preciso são documentos que comprovem sua carência ou sua deficiência.
      A professora Maria de Jesus, formada em Biologia e atendimento especializado em educação. Falou das dificuldades encontradas na educação, principalmente em nosso município para atender a esse público portador de deficiência. Pois não existem salas especializadas.

Fonte: ICB.

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