Aedes aegypti no laboratório da Oxitec, em Campinas. O mosquito é transmissor de doenças como a dengue, chikungunya e do vírus zika, causador da microcefalia (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)
Dados divulgados nesta quarta-feira (17) mostram que o Piauí tem 30 casos de microcefalia confirmados e investiga outros 74, os números se referem aos anos 2015 e 2016. Ainda de acordo com o órgão, 12 casos foram descartados. Com isso, o estado continua com o menor número de registros da doença em todo o Nordeste.
Em todo o país, são investigados 3.935 casos suspeitos de microcefalia, sendo 60,1% dos casos (3.174) notificados em 2015 e 39,9% (2.106) no ano de 2016. O novo boletim aponta ainda que 508 casos já tiveram confirmação de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infecção congênita.
O Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.
Orientação
O Ministério da Saúde orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes
Fonte: G1.globo.com
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