De acordo com o relato da menina, a docente a enforcou pela blusa e ainda a fez cair, sendo arrastada pelo chão
Família alega que outras mães reclamaram da professoraFoto: Divulgação
O Conselho Tutelar e a Polícia Civil de Nova Resende, no sul do Estado, investigam uma denúncia feita pela família de uma criança de dez anos que teria sido agredida pela professora em sala de aula. De acordo com o relato da menina, a docente a enforcou pela blusa e ainda a fez cair, sendo arrastada pelo chão. O caso ocorreu na Escola Municipal Dr. Melo Viana, na última sexta-feira (25).
O tio da criança, Crorisvaldo de Lima, contou que a sobrinha teria pedido ajuda à professora para fazer um exercício. A mulher, no entanto, se recusou a auxiliar a estudante e mandou que ela "se virasse". Como não sabia o que fazer, a aluna começou a picar papel. Em seguida, se levantou para ir até o lixo jogar o material fora. Neste momento, a docente teria ido até ela e a puxado pela gola da camiseta.
— Ela "atarracou" a menina por trás, puxou ela pela blusa. Aí ela caiu e mesmo assim a professora continuou puxando ela de volta até a carteira.
No meio do trajeto, a garota ainda derrubou acidentalmente os cadernos da professora, que a mandou recolher os objetos. A professora ainda teria sacudido a menina antes de colocá-la sentada de volta na carteira.
Diante dos fatos, a família procurou o Conselho Tutelar. O órgão alegou que encaminhou a criança até o Hospital Santa Rita, para que ela passasse por exames médicos. O laudo da unidade de saúde comprova que ela apresentava indícios de enforcamento, com lesões no pescoço e na nuca. A ocorrência foi registrada na Polícia Civil, que vai apurar o caso.
A escola informou que já "tomou todas as providências cabíveis" e abrirá processo administrativo para apurar o ocorrido. A professora pediu demissão no dia seguinte à suposta agressão. O site tentou entrar em contato com a educadora, mas ela não foi encontrada. Conforme a família da menina, outras duas mães teriam relatado que os filhos também foram agredidos pela mulher, mas a direção da escola não confirmou a denúncia.
FONTE: r7
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