sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Áreas degradadas de Gilbués estão sendo reflorestadas

    O Núcleo de Pesquisa para Recuperação de Áreas Degradadas e Combate à Desertificação (Nuperade), no município de Gilbués, inicia, na próxima semana, o plantio das mudas cultivadas no viveiro recém instalado na área. Nesta terça-feira (7), começou o processo de abertura de covas nas áreas que receberão as mudas.
     O plantio tem por objetivo a revegetação das matas ciliares na bacia do riacho Sucuruiú, nas áreas chamadas malhadas e no próprio núcleo. De acordo com o professor doutor Francisco Santana, um dos coordenadores do núcleo, uma equipe de Teresina deve chegar em Gilbués na terça-feira (14/02). “Na semana passada foi feita uma visita de fiscalização, para acompanhar a instalação do viveiro. Nós daremos início ao plantio e até o fim de fevereiro deve estar tudo plantado”, afirmou.
      A construção do viveiro do Nuperade faz parte do projeto de revitalização da microbacia do Riacho Sucuruiú, resultado da parceria entre o Governo do Estado, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Semar - responsável pelo núcleo) e o Governo Federal, por meio da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Os investimentos no projeto somam R$ 2,9 milhões.
      Estão em fase o depósito e o almoxarifado, ambos ligados à obra do viveiro, onde devem ser guardados todos os materiais e ferramentas, como balanças, enxadas, pás, dentre outros. A obra deve ficar pronta ainda nos próximos dias.
       As mudas são de árvores frutíferas como caju, goiaba, ata, bacupari, mangaba, cajá, acerola e graviola, além de ipês rosa e amarelo. O viveiro é coberto com tela sombrite com 50% de sombreamento e tem capacidade para 60 mil mudas.
      A região de Gilbués é considerada a principal área em degradação do Piauí. “A cobertura vegetal foi dizimada por atividades como pastoreio e desmatamento. Esse processo quando iniciado é constante. Caso não seja contido, cada vez mais as erosões tendem a se aprofundar e com isso os rios e riachos serão soterrados”, explica o professor Francisco Santana.

Fonte:Com informações da CCom

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