segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Queixas de brasileiros a sites de compras aumentam 404%

Nos últimos três anos, o número de brasileiros que compram produtos pela internet tem aumentado, em média, 30% ao ano, mas as queixas cresceram muito mais. Mais de 30 milhões de brasileiros navegando, clicando e comprando. Será que as lojas virtuais estão prontas para atender essa multidão?
O número de reclamações saltou de 73 mil no primeiro semestre de 2010, para 441 mil no mesmo período de 2011. E o aumento das queixas, de 404%, é bem maior do que o aumento das vendas, de 24%.
A maior reclamação no Procon de São Paulo é, de longe, por empresas que atrasam ou não entregam os produtos. “Esse é um grande gargalo do comércio eletrônico hoje. Sem dúvida nenhuma, uma questão de estrutura logística para fazer as entregas para todo o país”, explicou Paulo Góes, diretor do Procon-SP.
Para aumentar as chances de sucesso na hora de comprar pela internet, é preciso saber, antes de tudo, se a empresa existe. A sugestão é começar ligando para o serviço de atendimento ao consumidor do site, para saber se, em alguma eventualidade, eles estarão dispostos a ajudar.
Além disso, no site da Receita federal (www.fazenda.receita.gov.br), é possível verificar se o CNPJ da empresa é cadastrado e se a empresa tem endereço fixo no Brasil para qualquer reclamação.
E que tal conferir a opinião de outros consumidores? Existem fóruns só para isso na internet brasileira. É importante duvidar de ofertas milagrosas e evitar transferência bancária. É preferível pagar no cartão de crédito ou com serviços de pagamento digital, que costumam devolver o dinheiro, caso alguma coisa aconteça.
O representante do setor na Fecomércio diz que os sites já estão resolvendo os problemas. “Qualificando melhor a mão de obra. foi investindo em tecnologias, rastreamento de pedidos” conta Pedro Guast, consultor de comércio eletrônico da Fecomercio-SP.
E mesmo se você já tiver aberto a embalagem, é bom lembrar que todo negócio fechado pela internet pode ser desfeito em até sete dias. É o que diz a lei brasileira.

Fonte: Com informações do G1

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