domingo, 29 de setembro de 2013

Servidores da Educação de Curimatá querem pagamento de salários

Servidores da Educação da cidade de Curimatá realizam um protesto nesta quinta-feira (26) reivindicando o pagamento de seus salários atrasados. Munidos de cartazes e faixas eles gritam palavras de ordem em frente à Secretaria Municipal de Educação.


De acordo com o presidente do Sindicato dos Professores do Extremo Sul do Piauí, José Adalto da Silva, parte da categoria não recebeu o salário de agosto e teme não receber o referente a setembro. Os docentes reivindicam o pagamento do vencimento de dezembro 2012, o retroativo de janeiro de 2012, que está na justiça, e o retroativo ao piso de 2013. Os servidores administrativos – vigias, merendeiras e zeladores – estão sem o mês de novembro e dezembro de 2012. 


“Queremos falar com o prefeito e a secretária de Educação, pois a proposta que foi feita para nós, de parcelamento em 24 vezes, não satisfaz a categoria. Eles não estão querendo nos receber, nem cumprem os acordos feitos perante o procurador”, declarou Adalto. 


A professora Anudete Angelino Pereira, representante do sindicato dos professores de Curimatá, diz que o protesto é o resultado da indignação dos servidores. “Isso tudo pela forma como o prefeito está nos tratando. É um descaso, pois tanto a secretária quanto a vice-prefeita são professoras e não estão respeitando nossos direitos”, reclamou.
No município a categoria da Educação reúne cerca de 200 funcionários, segundo informações do sindicato. 
Outro lado
O prefeito Reidan Kléber Maia de Oliveira conversou com o CidadeVerde.com e disse que já tentou acordo com os servidores, mas que uma parcela deles dificulta as negociações. “Não tive ainda como sanar a situação referente ao mês de dezembro porque os recursos do Fundeb não cobrem a folha que está inchada e dificulta o pagamento. Tentei fazer acordo com o sindicato e parcelar, mas alguns não concordam e por isso não chegamos ao entendimento”, declarou. 
Segundo Oliveira, o problema é antigo. Ele explica que em 2001 vários servidores foram demitidos e novos funcionários entraram através de um concurso público. “Acontece que a Justiça depois reintegrou todos os demitidos e agora estamos com uma folha de 370 funcionários para uma cidade de 10.800 habitantes. Os recursos caem, mas a folha continua em R$ 400 mil. É uma situação difícil, mas estamos dispostos a negociar”, justifica. 
O gestor confirma ainda que apenas os professores da classe C ainda não receberam os salários referentes ao mês de agosto.
Fonte: cidadeverde.com

Nenhum comentário: