Candidatos fazendo prova no campus Torquato Neto
De acordo com a Profa. Dra. Lucineide Barros, uma das coordenadoras pedagógicas do projeto, o momento é importante para a instituição e para o público atendido: “É um passo significativo da UESPI, no sentido da inclusão desse público, no reconhecimento do direito dos povos do campo a ingressarem na universidade, e conta com o apoio importante do Pronera, que é um programa conquistado pela luta dos trabalhadores do campo, dos movimentos sociais organizados”, relata.
As aulas começam a partir de julho, com regime de alternância. Neste regime, previsto nas diretrizes nacionais para educação no campo, devem ser considerados os tempos educativos diferenciados na realização dos cursos. Deste modo, as aulas se concentrarão nos meses de janeiro, fevereiro, agosto e setembro, com os alunos retornando para suas comunidades nos outros meses para se dedicar, além das atividades do campo, à pesquisa e práticas pedagógicas.
Prova foi aplicada nas salas do CCECA
Outro aspecto diferenciado é a parceria existente na realização desses cursos com os movimentos sociais do campo, o que é uma exigência do Pronera pra realização dos projetos e programas. “Nesse caso contamos com a parceria da Comissão Pastoral da Terra, que é parceira no curso de Pedagogia e Agronomia, e com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MST, que é parceiro no curso de Geografia”, finaliza a professora Lucineide Barros.
Fonte:
Assessoria de Comunicação - UESPI
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(86) 3213-7398
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