Mais um professor da Universidade Estadual do Piauí- UESPI- ganha destaque internacional com a publicação de trabalhos científicos. Trata-se de Márcia Percília, Professora Doutora em Microbiologia, docente efetiva do curso de Biologia da UESPI/Torquato Neto.
Ela teve o artigo “Myxomycetes on Palm Trees: Species on a Attalea speciosa Mart. ex Spreng” (Myxomycetos em “pés” de palmeiras, espécies em Attalea speciosa. ex Spreng) publicado na revista eletrônica chinesa Advances in Microbiology (Avanços em Microbiologia).
O artigo é consequência de pesquisas desenvolvidas pela pesquisadora desde o ano 2000, período em que a professora realizava o mestrado em Microbiologia na Universidade Federal de Pernambuco-UFPE.
“Essa pesquisa faz parte do mesmo tema do meu Mestrado e Doutorado, ambos sobre fungos; ou seja, há mais de 10 anos faço pesquisas na área e, recentemente, produzi este artigo sob orientação da professora Doutora da Universidade Federal de Pernambuco, Laise de Holanda Cavalcante. O objetivo foi descobrir porque os fungos da classe Myxomycetes colonizam as palmeiras que produzem coco babaçu e quais os benefícios que eles trazem. Foi escolhido a palmeira do babaçu pelo fato de ser importante para economia e para o povo do Nordeste, afinal muitos utilizam as palhas das palmeiras e seus frutos para produzirem produtos que servem como fonte de renda”, destacou Márcia Percília. Além disso foi analisada a diversidade taxonômica, frequência de ocorrência, abundância e constância do fungo da espécie myxobiota no babaçu.
A pesquisadora do CCN/UESPI também falou sobre a importância de trabalhos como esse para a Universidade Estadual do Piauí e para a sociedade. “Com a repercussão de artigos científicos o nome da UESPI é evidenciado. Isso mostra também a qualidade do corpo docente da instituição e a capacidade do mesmo de promover pesquisa, ensino e extensão. Além disso é importante enfatizar que tais pesquisas são realizadas pensando na comunidade, essa, no caso, é de interesse de piauienses e nordestinos que trabalham com o coco babaçu”, finalizou Márcia.
A pesquisa durou 2 anos, sendo realizada durante a estação chuvosa no Parque Zoobotânico de Teresina-PI. Já a análise do material coletado – troncos vivos e mortos, folhas, inflorescências e frutos da palmeira de babaçu caídos no chão- foram desenvolvidas no laboratório de Microbiologia da UFPE e no da UESPI.
Wanderson Araújo (Estagiário-ASCOM)
Fonte:
Elias Monteiro da Cruz Neto/ASCOM
Assessoria de Comunicação - UESPI
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(86) 3213-7398
Fonte: Uespi.br
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