sábado, 3 de março de 2012

Niéde Guidon vai mostrar situação da Serra da Capivara para Dilma

Foto: Google
Arqueóloga Niéde Guidon.  Foto:Google
    
A arqueóloga paulista Niéde Guidon, que dedica sua vida aos trabalhos científicos no Piauí desde o início da década de 1970, vai ser recebida pela presidente Dilma Roussef, em Brasília, nas próximas semanas. A data do encontro depende da agenda da presidente, no entanto, um grupo de parlamentares, entre senadores e deputados federais, já está em contato direto com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, para que a audiência aconteça o mais breve possível.
     Niéde Guidon, que completa 79 anos nos próximos dias, diz que chegou ao limite de sua energia para correr atrás de recursos para manter a estrutura de primeira linha implantada no Parque Nacional Serra da Capivara, que foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. O problema é que a Fundação Museu do Homem Americano (Fumdham), entidade científica criada em 1988 para ajudar na administração da reserva ambiental não dispõe de recursos para cobrir as despesas do parque, que deveriam ser mantidas pelo governo federal através do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio.
    Guidon explica que na área da pesquisa científica a instituição não enfrenta problemas, com uma série de projetos em andamento, gerando emprego para dezenas de pesquisadores de diferentes instituições e escrevendo novas páginas na história do Brasil. No entanto, para manter os trabalhos de estruturação turística e de fiscalização no parque, como o pagamento de funcionários, vigilantes, manutenção das estradas, obras de manutenção, entre várias outras despesas, a Fumdham não dispõe de dotação orçamentária regular, ou seja, todo ano os pesquisadores que deveriam se dedicar exclusivamente as pesquisas, necessitam escrever projetos e correr atrás de patrocinadores.
    Nos últimos anos o Parque Nacional Serra da Capivara vem contando com o importante e decisivo apoio da Petrobrás para manter essa estrutura, o problema, segundo Niéde Guidon, é que os recursos não são suficientes, e sem recursos em caixa, a Fumdham vem enfrentando uma tormenta de preocupações para conseguir pagar os funcionários que trabalham na reserva federal e preservar os sítios arqueológicos.

Fonte:180graus.

Nenhum comentário: