quarta-feira, 15 de maio de 2013

CONANDA aponta como exploração a prática do trabalho infantil

Objetivo é reforçar sobre a importância de combater o trabalho infantil.
Representantes ouviram os agricultores sobre a problemática.



O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) aponta como exploração como exploração a prática do trabalho infantil. Representantes do conselho estiveram na Zona Rural de Teresina Orientando agricultores.
O objetivo da visita no assentamento Santana que reuniu dezena de trabalhadores, era reforçar sobre a importância de combater o trabalho infantil no campo. A reunião foi acompanhada de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e do movimento rural que apoiaram a iniciativa.
Segundo José Antônio da Rocha, vice-presidente da Fetag, o encontro é importante para que algumas dúvidas sejam esclarecidas para os trabalhadores. “Essa iniciativa é de bastante importância para o homem do campo, assim como para os representantes, pois eles saem daqui com uma visão do que é a vida do filho do agricultor, com dificuldade para ter acesso a escola e a saúde”, disse.
Os representantes do conselho ouviram os agricultores do assentamento sobre a problemática. A ideia segundo eles é elaborar um relatório para discutir soluções sobre o tema. De acordo com o representante Jordelino Serafim, a carência no setor da educação foi o mais relevante. “O objetivo da visita é monitorar aonde existe o trabalho infantil, a exploração sexual e outras coisas relacionadas à criança e adolescente”, relatou.
No assentamento moram cerca de 150 famílias que vivem basicamente da agricultura familiar. Segundo a associação de moradores do local, todas as crianças que residem no povoado estão na escola o que para os representantes é fundamental.
Selma, presidente da associação dos trabalhadores rurais zela pela educação dos filhos, o filho mais velho de 17 anos, só ajuda nos afazeres mais leve, mais de acordo com ela nunca perdeu um dia de aula. “Quem vai pra roça é o pai dele e eu, não deixamos fazer nenhum serviço pesado que prejudique ele na escola”, conta.
Mesmo assim a moradora relata que a educação de crianças e jovens precisa de melhorias, pois no local não existe uma unidade escolar, o que dificulta a vida das famílias. “Espero que a educação, saúde e o lazer cheguem até nós, pois precisamos de uma ajuda por parte dos órgãos fiscalizadores e dos governantes”, Finalizou.
Fonte: G1.com

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