nesta sexta-feira (7).
A instituição terá de dar explicações sobre uma punição
disciplinar aplicada a 300 alunos finalistas do terceiro ano do Ensino
Médio, após a diretoria suspeitar que um hacker teria sido contratado
por 15 estudantes para ter acesso ao conteúdo da prova bimestral e vender o exame. A suposta fraude não foi registrada na Polícia Civil.
Os alunos foram punidos com a redução das férias escolares de fim de ano.
Além disso, eles farão uma nova prova bimestral. A medida aplicada pelo
Colégio causou indignação aos pais, que fizeram a denúncia ao MPE e
também ao Conselho Tutelar.
Segundo a advogada Isabel Crispino, que é mãe
de uma estudante do terceiro ano, o vazamento da prova foi descoberto
pela administração do Latu Sensu, depois que uma aluna, que obteve a
nota 3 na avaliação anterior e em seguida tirou a nota 9 na última
prova, confessou que havia comprado as informações de um hacker, que
invadiu o sistema e copiou as respostas da terceira prova bimestral.
O Lato Sensu obteve o primeiro lugar no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010, com 696,77 pontos e cem por cento de participação dos alunos. Além de ser um dos colégios mais caros de Manaus, é também um dos mais rigorosos.
Para a advogada Cristina, a diretoria do Lato Sensu deveria punir somente os envolvidos na fraude. Na manhã desta sexta-feira, pelo menos 40 pais de alunos estiveram no colégio, mas não foram atendidos pela administração.
As promotoras Sheila Andrade e Cláudia Câmara, foram impedidas de entrar no colégio. "Fomos constrangidas", afirmou. A diretoria do Lato Sensu não quis dar declarações à imprensa, sobre o ocorrido.
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