A guerra fiscal faz o Piauí perder aproximadamente R$500
milhões por ano. A estimativa é do governador Wilson Martins (PSB) que
destacou que é preciso adotar soluções
para compensar as perdas. O chefe do executivo estadual cobrou
agilidade dos congressistas para agilizar normais sobre o e-commerce e
também para reduzir
Segundo cálculos do Governo do Estado, somente no ano passado, os piauienses compraram R$1 bilhão por meio das compras virtuais. Neste ano, as projeções
apontam que piauienses irão comprar R$1,6 bilhões por meio da internet.
"O que acontece é que, se você compra um produto em uma loja virtual
do Ceará 12% do imposto fica para o Ceará e apenas 5% para o Piauí. É
preciso se regulamentar isso, porque o Piauí sai perdendo recursos",
criticou Martins.
A necessidade de mudanças que venham a acabar com a guerra
fiscal tem sido cobrada pelos governadores há muito tempo. Martins, por
exemplo, chegou a tecer várias críticas à concessão de benesses fiscais
por parte dos Estados para atrair investimentos.
Para o governador, a prioridade nesse momento é buscar a aprovação da
emenda do senador Wellington Dias (PT) sobre os royalties do pré-sal
para que o Piauí possa ser contemplado com mais recursos para
investimentos em setores estratégicos como educação, saúde, segurança
pública e infraestrutura. "Se tudo der certo, a partir de janeiro do
próximo ano, já poderemos estar recebendo os recursos dos royalties",
calcula.
Wilson Martins destacou que, com a aprovação dos royalties o próximo
passo será buscar acabar com a guerra fiscal, fazer uma reforma
tributária. "O que não pode acontecer é o que está acontecendo agora
onde os Estados ricos estão enriquecendo e os pobres empobrecendo.
Precisamos parar de ficar com pires na mão em busca de recursos e obras
para o Estado", comenta.
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